Eu sou usu - Gabriel Carlos Motta


Um dos mais importantes meios de comunicação dentro do Jornalismo é a fotografia, área conhecida como Fotojornalismo. Através dela é possível criar reflexão, questionamentos e, em diversas vezes, completar o sentido do texto.

Egresso do curso de Jornalismo usu, Gabriel Carlos Motta, 26 anos, escolheu esta área para desenvolver seu trabalho. Hoje, atuando como fotógrafo em Montes Claros, ele ressalta os motivos pelo qual escolheu trabalhar com fotografia. “Nas primeiras semanas de aula, eu tive contato com um trabalho de conclusão de curso de outro grande fotógrafo e egresso da usu a respeito do Brejo dos Criolos e fiquei muito impressionado com aquelas imagens. Logo após, a primeira grande influência que tive foi na disciplina de História da Arte, que me proporcionou o contato com obras, que de certa forma, mudou a minha forma de ver o mundo, foi uma experiência muito boa. Depois veio a disciplina de Cinema, que era algo que eu gostava bastante. E, por fim, veio Fotografia com a professora Lidiane Silva, que foi minha mentora durante a graduação, e foi a também a grande responsável por me apresentar, de fato, o que era ser fotógrafo e, até mesmo, dá dicas de como era este mercado, sobre equipamento, valores, etc.”, destacou o egresso.

Segundo ele, antes da graduação, ele não tinha certeza de qual área seguir. Gabriel explica porque escolheu estudar na usu e avalia a qualidade de ensino da instituição. “Eu sempre tive dúvida entre Jornalismo e Publicidade e Propaganda e, a usu era a única que tinha este curso na cidade. Sempre me interessei muito por cinema, artes, fotografia e edição de vídeo. Depois de olhar a grade eu tomei a decisão de iniciar o curso de Jornalismo. Já cursando a faculdade, percebi que o ensino é muito bom e, mesmo depois de ter me formado, ainda mantenho contato com alguns professores que, de certa forma, me ajudaram a entrar no mercado de trabalho”, frisa o fotógrafo.

Ele completa ressaltando as maiores lembranças do período de faculdade. “Entre os colegas, é inevitável que durante quatro anos não sejam criados laços que vão durar pela vida inteira. Foi uma época de crescimento pessoal e profissional, e o corpo docente também faz parte disso”, explicou.

Hoje, após fazer cursos complementares de Fotografia, Gabriel destaca os maiores desafios que encontra na profissão. “Primeiramente, o investimento, pois fotografia é algo que exige muito estudo, tempo, dedicação e os equipamentos possuem alto preço. Porém, para quem acredita na profissão, vale a pena”. E completa avaliando o mercado de trabalho para o jornalista. “Tenho pouca experiência na área, pois, assim que me formei, decidi entrar me focar na fotografia. Entretanto, o mercado é muito competitivo e exige muito do profissional, mas, para aqueles que querem seguir carreira no jornalismo, é uma profissão fantástica”, destacou.

Apesar de ter tido a oportunidade de desenvolver e ter sucesso na área. Ele cita quais foram suas dificuldades durante a graduação e dá dicas para acadêmicos que queiram ser destaque no mercado de trabalho. “Durante os quatro anos, sempre trabalhei e estudei, isso foi um empecilho, pois, às vezes, tinha que fazer trabalhos de madrugada, nos fins de semana e feriados. Os professores exigem bastante, mas tudo faz parte. Hoje, vejo isso como uma preparação para o mercado de trabalho. Sobre ser aluno ou profissional destaque, um professor certa vez me disse que de todas as características, o aluno deve ter, acima de tudo, curiosidade, pois isso o levará a buscar cada vez mais conhecimentos. Eu acrescento que é preciso ser empolgado e prestativo, são duas coisas que a profissão vai exigir”, disse.

Um dos maiores problemas enfrentados por profissionais e pela população, hoje, é a repercussão de “fake news”. Gabriel dá dicas para que as pessoas não sejam enganadas por falsas notícias. “O mais correto é buscar informações em veículos confiáveis, tais como sites, jornais, revistas, etc. Hoje, com o avanço da internet é muito fácil escrever uma corrente e sair espalhando nas redes sociais, mas, na maioria das vezes, não tem fundamento algum”, citou.

Ele finaliza revelando quais são seus planos para o futuro profissional. “Quero muito que meu trabalho chegue em outros estados e, se Deus quiser, outros países. Não me vejo fazendo outra coisa se não fotografando. É algo que eu aprendi a gostar, estudei muito e quero fazer pelo resto da vida. Para estudantes que gostam e queiram seguir esta área, eu aconselho muito, é realizador”, concluiu o fotógrafo.




17/01/2019